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3 ano de Vizir

OFF 02 de setembro de 2019 0 comentários
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Sem considerar a FAB, onde o conceito de emprego se expande e se confunde com o de serviço (e no meu caso, formação), é meu maior tempo em um único lugar. E estou super feliz por esse marco!

Alguns colegas perguntam:

Como você conseguiu seu emprego?

A maioria deles quer saber, pelo fato de eu trabalhar remoto. Mas seja por isso, seja porque eu falo bem da relação que tenho com meus empregadores e meus colegas, a resposta me deixa bastante orgulhoso:

Então… eu estava pela internet ajudando uma galera com dúvidas sobre WordPress e respondi a pergunta de um dos meus futuros chefes.
Depois de um tempo, rolou entrevista, conversa, uns freelas e tadaa.

Eu tenho bastante orgulho dessa história, porque sempre advoguei em favor da noção de devemos retribuir à Comunidade.

Na nossa profissão, muito do que se aprende é através de material disponibilizado gratuitamente na internet. Também deve ser “de graça” o seu Sistema Operacional (Linux), ou, se não, as bibliotecas que você usa no front (tá errado, se tá pagando pelo jQuery, hein haha) e mais uma pá de coisas. Procure por “licença de código aberto” nos aplicativos e programas que você usa.

O WordPress, inclusive, motor desse site é mantido pela Comunidade. E temos aí 1 terço da internet movida por código de diversas pessoas, só nesse exemplo.

Então, por ser Desenvolvedor, além de consumidor, tenho a capacidade de ser ator nisso tudo. Logo, é bastante natural contribuir.

Voltando ao assunto…

Deixando de lado isso, vamos voltar para o papo de estar fazendo 3 anos como empregado da Vizir (sim… acho esse negócio de “colaborador” uma massagem de ego desnecessária… aliás, eu tenho uma visão um tanto quanto particular da relação “empregador-empregado”, que meu amigo Márcio sabe qual é e talvez um dia eu comente sobre isso por aqui).

Quero falar sobre duas coisas:

  • Lute contra o Complexo de Vira-Lata (ou Síndrome do Impostor).
  • Trabalhe (pelo menos algum tempo) em uma Casa de Software.

Lute contra o Complexo de Vira-Lata

Quando o Antônio me convidou para trabalhar na Vizir, eu já tinha certa experiência e já havia trabalho no Jornal O POVO. Também já tinha fechado inúmeros projetos como freelancer, mas mesmo assim, fiquei com bastante receio de aceitar. Eu pensava:

Caramba! Uma empresa de São Paulo.

E uma casa de software! Não vou conseguir dar conta.

Fiz o teste prático e ainda pensava assim…

Fiz a entrevista e ainda pensava assim…

Aliás… já estava fazendo freela para eles (porque no começo, não achei interessante me mudar para Sampa – não que eu não goste de lá…) e ainda pensava assim…

Quando chegou a proposta para trabalhar remotamente ainda pensava assim, mas mesmo assim, a galera daqui falou: vai! E eu fui.

Então, você, jóvi (ou não) da T.I., tente não se sabotar. Nossa profissão exige estudo constante e sempre há espaço para melhorar; logo, você nunca estará no topo, mas também nunca será indigno de alguma vaga ou projeto.

No máximo, vai lhe faltar conhecimento técnico, então vá estudar, mas deixe de achar que não consegue algo. Isso vale para a barreira do idioma também, viu. Mais de meia dúzia de conhecidos já me falaram que estão se coçando há anos, mas nunca dão o passo em direção a tentar uma vaga remoto ou até mesmo se mudar.

Trabalhe em uma Casa de Software

O segundo ponto do texto de hoje é que você deve experimentar a vida de ser um desenvolver as service.

Trabalhar em um produto é legal para caramba. Principalmente se você consegue participar do planejamento e das decisões estratégicas. É quase como ter um filho (mas sem pagar fraldas, o que já é um alívio).

Por outro lado, trabalhar em vários projetos ao longo dos anos, nos permite aprender muito. Muito mesmo!

E esse é um aprendizado muito válido. Você acaba se deparando com diversas arquiteturas, infraestrutura montada de várias formas e, claro, linguagens e paradigmas novos a cada projeto.

Então, o que “trabalhar em agência” é ruim (por conta do perfil fast-food), trabalhar em casa de software é bom. Vai por mim ;)

E você?

O post de hoje foi bem mais pessoal do que a maioria dos artigos daqui. Então, se você discorda ou concorda, coloca nos comentários aí, mas lembre-se sempre que esse é o meu site, logo é a minha opinião e de mais ninguém.

Afinal, eu que pago essa hospedagem (mei capenga eu sei, mas tá paga).

Brincadeiras à parte, deixe sua opinião. É sempre legal falar sobre profissão, apesar de eu fazê-lo pouco por aqui.

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